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Inspira-me acima de tudo a natureza, a nossa relação existencial e espiritual com o mundo natural e a nossa capacidade de nutrir compaixão, por nós próprios, pelo outro e pelo mundo. Através do meu trabalho, tento criar um espaço e uma oportunidade para que as pessoas se sintam e se aceitem tal como são – convidando-as a prestar atenção ao seu corpo, à sua mente e coração e a abraçar aquilo que se encontra presente, com abertura, curiosidade e compaixão. Algo que é na verdade bastante difícil de fazer. Tão importante quanto conseguirmos crescer e mudar o que pode ser mudado, é também sabermos abrir mão e aceitar o que não está no nosso controlo. Convido assim o outro a resgatar o seu direito a ser quem é e a sentir o que sente. Nós somos seres humanos, com todos os desafios e virtudes que isso implica, e isso tem uma razão de ser. Aprendermos a não nos julgar, e a sermos vulneráveis de forma segura connosco próprios e a nutrir amor por quem somos são capacidades altamente transformadoras que nos ajudam a lidar com a impermanência da natureza e da vida. Acredito na capacidade que cada um tem de ser o seu próprio guia. Ninguém conhece melhor uma pessoa, os seus problemas e as soluções para os seus problemas, do que a própria. É importante para mim então, ter uma abordagem aberta, em que faço convites e seguro o espaço de forma a que a pessoa descubra por si a riqueza que faz parte do seu interior e da sua experiência única do momento presente. Acredito também que o nosso corpo e coração são a nossa bússola, que albergam muita sabedoria e que se aprendermos a escutar, podemos aceitar e também transformar muito dentro de nós. É então que através do Yoga, da meditação, de experiências terapêuticas na natureza e do som que tento convidar o outro a cultivar este espaço de presença e de auto-compaixão. INSTAGRAM @mar.branco #meditação #yoga #saúde #música #conexão #coração #inspiração #mindfulness #soundhealing #suavidade #tranquilidade #natureza #ser